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DEPRESSÃO: SINTOMAS - CAUSAS - TRATAMENTO

DEPRESSÃO é um distúrbio mental caracterizado por depressão persistente ou perda de interesse em atividades, prejudicando significativamente o dia a dia da pessoa.

 

Considerada uma doença psiquiátrica crônica e recorrente (classificada no CID 10 – F33), a deressão produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do apetite.

 

É importante distinguir a tristeza patológica daquela transitória provocada por acontecimentos difíceis e desagradáveis, mas que são inerentes à vida de todas as pessoas, como a morte de um ente querido, a perda de emprego, os desencontros amorosos, os desentendimentos familiares, as dificuldades econômicas etc.

Diante das adversidades, as pessoas sem a doença sofrem, ficam tristes, mas encontram uma forma de superá-las. Nos quadros de depressão, a tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma causa aparente. O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos. Desaparece o interesse pelas atividades que antes davam satisfação e prazer e a pessoa não tem perspectiva de que algo possa ser feito para que seu quadro melhore.

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A depressão é uma doença incapacitante que atinge milhões de pessoas no mundo, em qualquer fase da vida. Os quadros variam de intensidade e duração e podem ser classificados em três diferentes graus: leves, moderados e graves.

Um episódio depressivo pode ser categorizado como leve, moderado ou grave, a depender da intensidade dos sintomas. Alguns dos indícios da doença são: ansiedade, alterações do apetite, de peso e do sono, dor crônica, agitação ou lentificação motora, fadiga ou perda de energia, sentimentos de inutilidade ou de culpa, dificuldade de concentração e de tomar decisões, e nos casos mais graves, pensamentos de morte e ideação suicida. Transtorno depressivo maior (depressão unipolar) Esse é o tipo de depressão mais frequente e conhecido. Caracteriza-se por um quadro de humor deprimido, perda de interesse e de prazer, energia reduzida, diminuição das atividades e, em casos mais graves, sofrimento, melancolia e incapacidade temporária, especialmente quando não tratado. Embora nem todos os pacientes que se suicidam deem sinais de que vão fazer isso, alguns sinais devem servir de alerta, como frases pessimistas, mudanças de comportamento, isolamento, agressividade, passividade ou agitação.

COMO FAZER O DIAGNÓSTICO?

Não existe um EXAME específico capaz de confirmar o humor deprimido, por isso, o profissional especialista, seja psicólogo, psiquiatra ou clínico geral farão um diagnóstico Clínico a partir da análise das queixas, e do histórico individual e familiar do paciente.

QUAIS AS PRINCIPAIS CAUSAS?

Podem ser originados de fatores genéticos ou provocada por uma disfunção bioquímica do cérebro. Entretanto, nem todas as pessoas com predisposição genética reagem do mesmo modo diante de fatores que funcionam como gatilho para as crises, dentre as principais estão: acontecimentos traumáticos na infância, perdas (luto), separação, problemas no trabalho, nos relacionamentos, traumas, estresse físico e psicológico, algumas doenças sistêmicas (ex: hipotireoidismo), consumo de drogas, certos tipos de medicamentos (ex: anfetaminas), etc.

Mulheres parecem ser mais vulneráveis aos estados depressivos em virtude da oscilação hormonal a que estão expostas principalmente no período fértil.

''Depressão é uma doença como qualquer outra. Não é sinal de loucura, nem de preguiça e nem de irresponsabilidade. Se você anda desanimado, tristonho, e acha que a vida perdeu a graça, procure assistência médica. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para colocar a vida nos eixos outra vez''

QUAIS OS PRINCIPAIS SINTOMAS?

A sensação persistente de tristeza ou perda de interesse que caracteriza a depressão pode levar a uma variedade de sintomas físicos e comportamentais. Estes podem incluir alterações no sono, apetite, nível de energia, concentração, comportamento diário ou autoestima. A depressão também pode ser associada a pensamentos suicidas.

Veja algumas manifestações possíveis:

AUTO-IMAGEM: sentimentos de culpa, vazio ou inutilidade; solidão; baixa autoestima; sensibilidade à rejeição; desamparo; desesperança; alteração de peso (perda ou ganho de peso não intencional);

FUNÇÕES CEREBRAIS: dificuldade para executar as tarefas do dia a dia, tomar decisões; problemas de memória e concentração; Dificuldade de concentração (habilidade diminuída para pensar ou concentrar-se); Problemas psicomotores (agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias);

SONO: dificuldade para dormir ou sonolência excessiva, acordar muito antes do despertador ou dormir demais; No resto do corpo: aumento ou perda de peso; sensação de peso nos braços ou nas pernas; dores ou problemas digestivos sem causa aparente e/ou que não melhoram com tratamento; baixa imunidade.

HUMOR: tristeza prolongada; perda de interesse ou prazer em atividades que antes eram apreciadas; choro fácil ou apatia; irritação; mau humor; fadiga ou perda de energia constante;

PENSAMENTOS: culpa excessiva (sentimento permanente de culpa e inutilidade); pessimismo; visão distorcida da realidade; ideias frequentes de morte e/ou de suicídio; pessimismo; pensamentos negativos persistentes (ruminações como "eu não vou conseguir", "eu sou um fracasso", "as pessoas estariam melhor sem mim" etc)

COMPORTAMENTO: baixa autoestima, falta de energia; fadiga; inquietação; agitação psicomotora; lentidão nos movimentos e/ou na fala; mobilidade reduzida; isolamento; perda de libido; dificuldade de receber ou transmitir afeto; aumento ou perda de apetite; uso de álcool e drogas (para tentar obter alívio),

TRATAMENTO DA DEPRESSÃO

Depressão é uma doença que exige acompanhamento médico sistemático. Quadros leves costumam responder bem ao tratamento psicoterápico. Nos outros mais graves e com reflexo negativo sobre a vida afetiva, familiar e profissional e em sociedade, a indicação é o uso de antidepressivos com o objetivo de tirar a pessoa da crise.

Após avaliação do paciente pelo psiquiatra, o tratamento é indicado de acordo com a gravidade dos sintomas, e da presença, ou não, de outros transtornos mentais. Medicamentos: os mais indicados são os ansiolíticos e antidepressivos da classe dos inibidores da recaptação de serotonina (IRS) e noradrenalina (IRSN), que agem sobre alguns tipos de neurotransmissores (substâncias químicas que levam informação de um neurônio a outro). Dependendo dos sintomas ou do tipo de depressão, o psiquiatra pode receitar outros medicamentos, como indutores do sono, antipsicóticos ou estabilizadores de humor.

#DEPRESSÃO​ O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ESSA DOENÇA

@Papo com Anahy D'Amico

PSICOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO

A combinação da psicoterapia e de medicamentos é a que traz melhores resultados na depressão. Assim como os medicamentos podem ajudar a pessoa a obter avanços importantes na psicoterapia, esta também pode resultar em uma melhora no caráter químico da depressão, já que pensamentos e emoções são mediados por neurotransmissores, em última instância. Em casos mais leves de depressão, só a psicoterapia pode ser suficiente, especialmente se associada a mudanças na rotina, como um estilo de vida mais saudável.

Para os casos de depressão de moderada a grave, o uso de psicofármacos é imprescindível e fundamental, visando o equilíbrio químico do cérebro. É preciso entender conflitos, rever situações e, eventualmente, mudar crenças ou comportamentos para superar a doença como um todo, e não apenas aliviar os sintomas.

FONTES:

Site: Depressão pode causar de tristeza a vontade de tirar a vida. 

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2018/07/10/depressao-sintomas-tratamento-tipos-e-relacao-com-suicidio.htm

O QUE PODE SER? - A partir do sintoma, as possíveis doenças

Site: Depressão | Drauzio Varella - https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/depressao

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